SETE livros que merecem ser lidos

CAPA ARTIGO 07

Olá, pessoal. Como estão? Espero que muito bem!

Hoje resolvi “matar” dois “coelhos” com uma cajadada só. Que maldade, né? Mas, foi só uma força de expressão pra dizer que resolvi atender ao pedido para dicas de livros do Gill Nascimento, do blog Casuísmo, e a indicação Top Seven pelo Lucas Luciani do blog Rodízio.

Resumindo, neste post farei uma lista de sete livros que li, e que considero que mereçam ser lidos.

A ordem que vou organizar não tem a ver com a importância e sim com a praticidade. Os coloquei numa coluna ao meu lado enquanto escrevia e os consultei quando achei pertinente para expor alguns pontos para que possam conhecer um pouco sobre cada livro.

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VAMOS ENTÃO VERIFICAR ESTA LISTINHA

PRIMEIRO

Título: Cantos do Pássaro Encantado – sobre o nascimento, a morte e a ressurreição do amor.

Autor: Rubem Alves

Editora: Versus

Ano: 2012

4ª Ed.

Gênero: Crônica brasileira

 

O autor:

Rubem Alves.jpgPedagogo, poeta e filósofo de todas as horas, cronista do cotidiano, contador de histórias, ensaísta, teólogo, acadêmico, autor de livros e psicanalista, Rubem Alves é um dos intelectuais mais famosos e respeitados do Brasil. Autor de vastíssima obra, já publicou textos sobre educação, meditações teológicas, crônicas e histórias infantis. Foi membro da Academia Campinense de Letras, professor emérito da Unicamp e cidadão honorário de Campinas, onde recebeu a medalha Carlos Gomes de contribuição à cultura. Faleceu em 14 de julho de 2014. Uma grande perda para o nosso país.

 

Sinopse:

cantos do passaroCantos do Pássaro Encantado é uma reunião de crônicas sobre as diversas fases do amor, desde o encantamento inicial, quando tudo é sonho e os olhos dos amantes só existem para o outro, até o fim melancólico de uma história que, por diversas razões ou sem-razões, não pode mais existir. Mas Rubem Alves nos mostra, com a maestria que lhe é peculiar, que ainda há esperança e que, após a morte do amor, sempre há a possibilidade da ressurreição.

Permeando o texto com experiências vividas e sofridas, Rubem Alves nos presenteia com um livro que é uma tradução apaixonada de seus amores, em todo seu enredo de vida, morte e ressurreição.

 

Nota do autor:

Gostaria que este pequeno livro que escrevi sobre o amor, suas alegrias e tristezas, fosse um pedaço de mim. Porque, ao escrevê-lo, coloquei-me no lugar dos amantes e, pela magia da imaginação, procurei sentir o que eles sentiram: as alegrias dos amantes felizes e as tristezas dos amantes abandonados.

Espero, então, que aconteça com os que lerem aquilo que aconteceu comigo: que eles também se deixem ser possuídos pela magia da ficção e sintam, na fantasia, as emoções do amor, sem precisar senti-las na carne.

Rubem Alves

 

Quando te vi amei-te já muito antes.

Tornei a achar-te quando te encontrei.

Fernando Pessoa
“A falência do prazer e do amor”

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SEGUNDO

Título: O Mundo de Sofia – romance da história da Filosofia.

Autor: Jostein Gaarder

Editora: Companhia das Letras

Ano: 2012

1ª Ed.

Gênero: Romance (Filosofia – História)

Resenha aqui

 

O autor:

gaarderJostein Gaarder nasceu na Noruega, em 1952. Estudou filosofia, teologia e literatura. A partir de 1991, ganhou projeção internacional com O mundo de Sofia. Da autoria de Gaader a Companhia das Letras publicou também O dia do Curinga, Vita brevis e Através do Espelho, entre outros títulos.

 

Sinopse:

Num dia de maio, pouco tempo antes de seu aniversário de quinze anos, Sofia Amundsen encontra na caixa de correio um bilhete anônimo contendo apenas uma pergunta. Uma pergunta simples e estranha: “Quem é você?”. Mais estranhos ainda são os postais que um certo major começa a lhe enviar do Líbano: Sofia deve entregá-los a Hilde Moller Knag, filha dele, que completará quinze anos exatamente no mesmo dia que ela. O problema é que Sofia não tem a menor ideia de quem seja Hilde Moller Knag e tampouco ouviu falar daquele major. Aos poucos, porém, o militar mostrará conhecer cada detalhe de sua vida.

DSC03560A pergunta no bilhete e os misteriosos cartões farão o romance se desenvolver em dois planos distintos. Um professor de filosofia se encarrega de apresentar a Sofia, numa linguagem viva e transparente, os principais capítulos da história do pensamento ocidental. O leitor participa desses sobrevoos filosóficos – as ideias centrais de sistemas complexos são expostas numa série de lições de cartas ou de conversas devidamente ambientadas. O autor lança mão, nesse ponto, de todo e qualquer recurso capaz de tornar mais clara ou saborosa uma tese abstrata:  peças de Lego ajudam na exposição das doutrinas de Demócrito; uma fita de vídeo leva Sofia (e o leitor) diretamente à Grécia antiga, onde Platão, em pessoa, será entrevistado, fôrmas de biscoito ajudam a compreender a teoria platônica das ideias.

As lições de filosofia vêm emolduradas pelo cotidiano da menina. E, aqui, a presença dos cartões-postais do Líbano e da misteriosa Hilde Moller Knag é cada vez maior. Objetos pessoais de Hilde começam a aparecer. O major demonstra estar a par de todos os passos de Sofia e de seu professor. Torna-se evidente a existência de alguma relação entre o conteúdo das aulas e um certo presente de aniversário que o major enviará a sua filha. Quando finalmente, o presente chega a seu destino, O mundo de Sofia revela seus segredos ao leitor – e um novo livro começa a ser contado.

 

Fragmento 

 

Por que o Lego é o brinquedo mais genial do mundo?

 

Sofia não estava bem certa de que concordava com aquilo. […] Pouco tempo depois Sofia havia construído uma enorme casa de bonecas. Embora relutasse em admitir, ela não se divertia assim fazia muito tempo. Por que as pessoas deixavam de brincar?

Quando sua mãe subiu pra ver o que ela estava fazendo, exclamou, surpresa:

– Que legal que você ainda brinca como uma criança.

– Não é nada disso! Estou no meio de uma complexa pesquisa filosófica. (página 56)

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TERCEIRO

Título: Freud, além da alma – roteiro para um filme.

Autor: Jean-Paul Sartre

Editora: Nova Fronteira

Ano: 2005

2ª Ed.

Gênero: Romance (Roteiro Cinematográfico – Biográfico)

 

O autor:

sartreJean Paul Sartre, filósofo francês, nasceu em Paris, em 1905, e faleceu em 1980. Sartre influenciou profundamente a geração de sua época e a seguinte. Conhecido como mestre do pensamento, mas é em 1960 que escreve sua maior criação “Crítica da Razão dialética” em que estabelece um diálogo crítico entre o marxismo e o existencialismo. Indicado em 1964 para o Prêmio Nobel, recusa por não admitir ficar sob o julgamento de juízes, nem mesmo diante para indicação de um prêmio. Sartre acredita na liberdade e que as pessoas deveriam viver de acordo com seus próprios valores. Em 1958 foi convidado para escrever um roteiro sobre a vida de Freud.

 

Sinopse:

livro FreudQuando, em 1958, o cineasta norte-americano John Huston convida Jean-Paul Sartre a escrever um roteiro sobre a vida de Freud, nasce este Freud, além da alma, biografia apaixonada sobre os anos de formação do jovem cientista. A história acompanha Freud de seus primeiros contatos com os tratamentos neurológicos até o momento imediatamente anterior à “descoberta” da psicanálise.

Sartre baseou-se sobretudo na completíssima biografia sobre Sigmund Freud de Ernest Jones, em cartas do próprio punho de Freud ao amigo Wilhelm Fliess e nas obras propriamente ditas do psiquiatra austríaco, sobretudo nos Estudos sobre a histeria e na Interpretação dos sonhos.

Segundo J.-B. Pontalis, autor do prefácio a este livro, “não há a menor dúvida de que essas leituras transformaram radicalmente a imagem que Sartre fazia de Freud. Mostraram-lhe uma personalidade contraditória, violenta e contida, em luta permanente consigo mesma e com o meio, teimosa e dilacerada”.

O resultado é um roteiro de leitura fluida, no qual as experiências acadêmicas e clínicas do jovem Freud são analisadas à luz de casos ilustrativos – alguns reais outros fictícios, como reais e fictícias também são as passagens da vida de Freud aqui representadas.

Este volume oferece-nos ainda fragmentos do segundo tratamento dado por Sartre ao roteiro após algumas sugestões feitas por Huston, além de um apêndice com a sinopse original e um quadro comparativo entre as duas versões.

O filme foi finalmente rodado em 1961, com roteiro assinado por Charles Kaufman e Wolfgang Reinhardt, e Montgomery Clift no papel principal. Sartre, após ver recusada sua segunda versão do roteiro – por ele mesmo definido como “grosso como minha coxa” – não permitiu qualquer menção a seu nome nos créditos.

Eis aqui, portanto, o trabalho de Sartre. Sartre e Freud. Dois personagens absolutamente fundamentais à história do século XX. Duas forças – ainda que em certos pontos divergentes – decisivas no longo projeto de libertação do homem.

 

Fragmento

“Em certo momento, Freud queima uma papelada em seu escritório. Perguntado sobre o que seriam aqueles papéis, diz: “Quero dar trabalho aos meus biógrafos.” Martha, sua noiva, argumenta que ele não terá biógrafos. Ao que ele responde que sim, “os grandes homens sempre têm biógrafos.”

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QUARTO

Título: Os mistérios da Coroa.

Autor: Nancy Bilyeau

Editora: Arqueiro

Ano: 2012

1ª Ed.

Gênero: Romance (Ficção – Suspense – História)

 

O autor:

nancyNancy Bilyeau trabalhou como editora em diversas revistas, entre elas a Rolling Stone e a Entertainment Weekly. Os mistérios da coroa é seu livro de estreia e o primeiro da série que retrata o mundo brutal na Inglaterra dos Tudor, em especial Henrique VIII. Apaixonada por história a escritora capta todos os mistérios, políticas, religião que envolviam a vida nesta era tão famosa e turbulenta. Em 2013, lança o segundo livro The Chalice e em 2014, The Tapestry é lançado nos Estados Unidos.

 

P.S.: Ainda não soube do lançamento da sequência da série aqui no Brasil. Pena! Pra quem não sabe comprei o livro porque adoro ler tudo sobre os Tudors. Quem souber de algo sobre os livros me avisem. Ficarei grata!

 

Sinopse:

livro misterio da coroaNa Inglaterra dos anos 1530, os dissidentes religiosos e os condenados por traição eram brutalmente torturados e executados. Quis o destino que Lady Margaret Bulmer tivesse o mesmo fim. Uma das líderes das rebeliões do rei Henrique VIII com a igreja Católica, a nobre foi queimada em praça pública.

Ao saber que sua prima enfrentaria a morte na fogueira, a noviça Joanna Stafford desafia a rígida regra da clausura e foge do Priorado de Dartford para assistir à execução e reinvindicar o corpo, a fim de lhe dar um enterro digno.

Para sua surpresa, Joanna reencontra o pai, que tinha ido até lá no intuito de ver Margaret. Mas pai e filha são acusados de interferir na justiça do rei e acabam presos e levados à Torre de Londres, local notório por seus episódios sangrentos.

Após dois meses sendo interrogada, a noviça recebe a visita do bispo de Winchester, que a chantageia. Para salvar o pai, ela aceita ser sua espiã e procurar no priorado por uma antiga relíquia – a poderosa coroa de um rei saxão.

Em meio à dissolução dos mosteiros ordenada pelo rei, a busca de Joana se transforma numa perigosa jornada, que leva a jovem a se questionar até onde estaria disposta a ir para defender os antigos costumes que tanto valoriza e que dão sentido à sua vida.

 

Fragmento

“Entramos em um imenso saguão. A luz da vela de Bess nem sequer chegava à parede oposta. O silêncio era total. Eu sabia que Sir Willian e Lady Kingston tinham aposentos na Torre Branca, assim como a sobrinha do rei caída em desgraça, Lady Margaret Douglas, e talvez outros no subsolo, além de meu pai. No entanto, ali naquele espaço sinistro e silencioso parecíamos estar sozinhas”. (página 75)

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QUINTO

Título: O priorado de Sião – os guardiões do Código

Autor: Flávio Kotrin

Editora: Tahyu

Ano: 2006

1ª Ed.

Gênero: Não Ficção

 

O autor:

Flávio Kotrin, é diretor, roteirista e produtor de cinema e televisão, tendo atuado na Rede Globo e na MTV. Devido à sua formação em comunicação social, sempre se interessou por assuntos relacionados à natureza humana e à sua relação com a civilização e a sociedade, desde seus primórdios até a atualidade. É ativista de movimentos e instituições ambientalista e pesquisador nas áreas da Ciência do Comportamento, Teologia e Simbologia. Em sua família, há uma tradição que há séculos é mantida por seus membros: pertencer a Ordens Iniciáticas e Cavalaria. Tal tradição despertou seu interesse por essas instituições e o levou a pesquisar profundamente esses temas. Seus ancestrais na França e em Portugal foram cavaleiros templários e Cavaleiros da Ordem de Cristo.

 

Sinopse:

O_PRIORADO_DE_SIAONa sociedade em que vivemos, desde o início da história da humanidade, as grandes decisões são centralizadas por grupos dominantes que selecionam e formatam previamente as informações que os habitantes comuns do planeta recebem no seu dia a dia e aceitam passivamente sem nada questionar. Porém, para aqueles que têm sede de saber, quanto mais se aprofundam as pesquisas e os estudos sobre Jesus, mais fica absurdamente claro que os preceitos, ensinamentos e dogmas proferidos por Ele e tudo o que foi escrito a seu respeito de maneira literal foram modificados em sua forma e conteúdo através dos séculos, e a suposta verdade passou a ser um grande segredo que deveria ser guardado a sete chaves.

O Priorado de Sião foi criado para proteger esses segredos e sua existência foi forçada com a descoberta de um conjunto enigmático de documentos na Biblioteca Nacional de Paris intitulado Lês Dossiers Secrets. Esses documentos, repletos de cifras e códigos complexos, quando analisados, revelaram uma relação direta com pinturas famosas e fotografias.

 

Fragmento

Documentos de Luis XI, de 1482, relatam a visita de um rei merovíngio chamado Clóvis ao túmulo de Marta, irmã de Madalena, no final do século V. O túmulo de Marta fica em Tarascon, na província de Vienne (França), e o de Maria Madalena, na Abadia de São Máximo.

Para os gnósticos, Maria Madalena é a portadora da Luz e de importância primordial para o equilíbrio das forças motrizes da natureza. Nos primórdios do Cristianismo, antes da Igreja Católica estabelecer-se como a intermediária entre Deus e o homem, Madalena obteve o respeito merecido da maioria dos líderes da Igreja primitiva. Nas palavras de Hipólito, bispo de Roma (170 a 235 d.C): “Ela foi o Apóstolo para os Apóstolos”. “Ela era a torre de fé” (migdol/magdal = torre, em aramaico). (página 23)

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SEXTO

Título: Enquanto ela contava histórias

Autor: José El-Jaick

Editora: Rocco

Ano: 2014

1ª Ed.

Gênero: Romance nacional (Ficção)

Resenha aqui

 

O autor:

jose el jaickJosé El-Jaick nasceu e mora em Nova Friburgo, cidade serrana no estado do Rio de Janeiro. Depois que se aposentou das atividades ligadas à medicina passou a dedicar tempo (quase) integral à literatura, amante (quase) exclusiva de toda a vida.

Enquanto ela contava histórias é seu terceiro romance. Os anteriores – O agente do Vaticano e Malditas Mulheres – também foram publicados pela Rocco.

 

Sinopse:

EnquantoelacontavahistoriasO renomado cardiologista brasileiro Paulo Roberto Bassam é surpreendido pela mensagem de improváveis parentes que moram em Granada, na Espanha. Eles o veem como a última esperança para realizar o sonho de seu patriarca, que está à beira da morte: conseguir a publicação de um antigo manuscrito que relata fatos ocorridos na cidade onde viveu Sherazade. O texto em questão revela mais de uma centena de episódios sucedidos antes, durante e após Sherazade ocupar o leito do Sultão com o propósito de dissuadi-lo da infame decisão de esposar uma virgem a cada noite e mandar matá-la ao amanhecer.

Após relutância inicial – causa da lamentável discórdia com sua suposta (e bela) prima – , o médico, fascinado pela narrativa de acontecimentos formidáveis, até então mantidos ocultos, e também pelos recém-descobertos parentes, enfronha-se no dia a dia da população daquela época e lugar, esmiuçando os detalhes das aventuras, desventuras e venturas de dezenas de pessoas além de Sherazade e sua irmã Dinarzade, do Vizir, pai delas, e do Sultão.

Mas não é nada fácil transformar em material publicável o conjunto desconjuntado de documentos que compõem o original. Os desafios exigirão do cardiologista horas e dias roubados de seus afazeres profissionais, tanto pelo tempo dedicado à obra quanto pelas necessárias viagens ao exterior, recheadas de peripécias, em busca dos relatos contidos em lotes de textos que desapareceram. Seduzido pelas histórias e pelas pessoas singulares que encontra em Andaluzia, Paulo Roberto não teme pôr em risco o conceito de que sucesso se fundamenta em prestígio e dinheiro.

 

Fragmento

“A maioria da população ainda acreditava na eficácia das orações e promessas de Aúra-Mazda, mas estava prestes a sucumbir em dúvidas ou num estado pior.

O sacerdote não era tolo. Sabia que ninguém precisava empurrar a culpa para dentro das pessoas; elas a absorviam espontaneamente. São esponjas, ele dizia a si mesmo, têm atração inata pela culpa. Viu chegar a hora das ameaças e se lançou a elas. Fé!, bradava no templo e nas ruas das cidades. Olhai para vós mesmos! Para dentro de vós! Vede onde errastes! Examinai o que fizestes! Assumi vossas culpas! Enfrentai a dúvida da fé e escorraçai-a de dentro de vós mesmos, a chicotadas se preciso for. Não permitais que ela mate em vós a crença na felicidade, se não neste mundo, no da bem-aventurança de Aúra-Mazda, o altíssimo generoso.” (página 137)

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SÉTIMO

Título: A princesa Leal

Autor: Philippa Gregory

Editora: Record

Ano: 2011

3ª Ed.

Gênero: Romance histórico (Ficção/História/Tudors)

 

O autor:

Philippa+GregoryAlém de se dedicar a escrever romances históricos, Philippa Gregory é reconhecida por seus programas de rádio e televisão. É Ph.D. em literatura do século XVIII pela Universidade de Edimburgo e autora, entre outros, de A Respectable Trade (adaptado para a TV pela BBC), O amante da Virgem e A irmã de Ana Bolena. Esse último chegou às telas do cinema em uma superprodução estrelada por Natalie Portman, Scarlett Johansson e Eric Bana. Philippa Gregory mora com a família no norte da Inglaterra. Seus livros já ultrapassaram a marca de 1 milhão de exemplares vendidos nos Estados Unidos, número extraordinário para uma escritora inglesa.

 

Sinopse:

a princesa lealProvavelmente, a imagem de Catarina de Aragão na memória do leitor seja aquela de seu triste destino: a primeira esposa do rei Henrique VIII, preterida em favor da encantadora Ana Bolena.

Philippa Gregory sempre habilidosa em retratar os bastidores das cortes britânicas, apresenta uma Catarina bem diferente da figura renegada e piedosa que foi cristalizada ao longo dos séculos.

Filha de Isabel de Castela e Fernando de Aragão, a infanta de Espanha foi prometida aos 3 anos ao príncipe Artur, herdeiro de Henrique VII. A união celebraria a estratégica aliança entre a Inglaterra e o país da Península Ibérica, seriamente preocupados com o crescente poderio da França.

Criada desde o berço para assumir o trono inglês, Catarina acompanhou os pais nos campos de batalha. Numa época em que lutavam ao lado de Roma na Cruzada pela defesa da Fé católica, Fernando e Isabel eram temidos em todo o mundo; a infanta testemunharia a expulsão dos mouros de Granada, lugar onde acabou passando parte da infância, nas encostas do suntuoso palácio de Alhambra. E, desde pequena, Catarina tinha uma única certeza: “Nasci princesa, destinada a ser rainha… e sei meu dever.”

Aos 15 anos, a infanta desembarcou na Inglaterra para finalmente se unir a Arthur. Acostumada à elegância e ao refinamento de sua corte, a jovem estranhou a fleuma dos palácios dos Tudor. Apaixonada pelo príncipe, Catarina perdeu o marido em apenas cinco meses, vítima de uma febre alta. Fiel ao seu destino de ser a mulher mais poderosa do reino, ela decide se casar com o irmão mais novo de Artur, o mimado Henrique. Mesmo enfrentando resistências do pai e da avó do herdeiro ao trono britânico, Catarina dá os primeiros passos na união que mudaria para sempre o destino de uma nação.

Fragmento

Granada, 1491

Houve um grito, em seguida o crepitar ruidoso do fogo envolvendo tapeçarias de seda, depois um crescendo de gritos de pânico que se propagou de uma tenda a outra enquanto as chamas também se espalhavam, saltando de um estandarte de seda para outro, subindo por cordões, estourando pelas portas de musselina. E então, os cavalos relincharam de terror e homens gritaram para acalmá-los, mas o horror em suas vozes só fez agravar a situação, até toda a planície ser iluminada por labaredas enfurecidas, e a noite se tornar um remoinho de fumaça ressoando gritos de terror.

A menina, despertando assustada, chamou sua mãe, em espanhol, e gritou:

– Os mouros? Os mouros estão atacando? (página 9)

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E ai? Gostaram? Essa é a minha lista Top 7 – os livros que merecem ser lidos.

Todos eles já li faz um bom tempo e me deu uma vontade de reler. A maioria destes livros é de ficção, baseados na história. Gosto muito deste estilo de escrita, pois ao mesmo tempo em que me distraio, também sou envolvida num misto de curiosidade e encantamento.

Desde muito nova sempre tive um grande interesse por conhecer o passado e a literatura, a história me permite essa viagem e essas descobertas incríveis.

Bom, esse é a minha indicação para o restinho que temos de 2015.

 

Um grande abraço

Carinhosamente

Laynne Cris

Sobre laynnecris

Sou Elaine C. Andrade. Hoje (2018) tenho 39 anos. Sou apaixonada pela leitura e por escrever. Sou formada em Pedagogia e pretendo me especializar em Inglês, alfabetização e o Ensino da Língua Portuguesa para estrangeiros. Tenho uma fascinação por músicas e Inglês. Atualmente tenho me dedicado muito na busca da fluência e sou professora alfabetizadora. Tenho como meta conseguir certificação internacional e no futuro morar fora um tempinho. A leitura é para mim um meio muito prazeroso de poder atingir locais e lugares inimagináveis, além de ser uma terapia e uma fonte de conhecimento sem fim. E quando aprendemos nos proporcionar esses momentos para entretenimento, ler torna-se uma atividade necessária para o dia a dia. Também gosto de desenhar, colorir, ouvir músicas. No entanto, faço com menos frequência (só quando surge aquela vontade enorme ou sobra um tempinho). Agora ler nunca estou sem ler algo e onde vou tenho um livro comigo. Me sinto mal se não posso ler. É uma necessidade. Embora ultimamente tenho lido mais livros técnicos e materiais em Inglês. Nasci em Suzano e atualmente moro num bairro de Mogi das Cruzes e estou aprendendo a me adaptar por aqui. Também adoro participar de comunidades de leitura no facebook e canais literários do youtube. Conhecer pessoas, descobrir novos talentos e as vezes encontramos pessoas muito maravilhosas. Enfim, sou uma mulher e profissional comprometida e apaixonada pelo que faço, amo minha minha família, meus gatos e amigos mais que tudo neste mundo. "Que aonde eu passar eu faço amigos e possa agregar valores e aprender também". Laynne Cris
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23 respostas para SETE livros que merecem ser lidos

  1. Silvia Souza disse:

    Nossa, Laynne!
    Que trabalho incrível!
    Muito boa sua publicação…
    Um beijo grande!

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  2. roccalex1 disse:

    Que bom conhecer livros novos, amiga querida. Só tinha ouvido falar de O Mundo de Sofia e de Freud, Além da Alma, que tive a oportunidade de assistir ao longa metragem. Você sempre nos proporcionando dicas incríveis.
    Um beijo enorme e obrigado por ser minha amiga.

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    • laynnecris disse:

      Também assisti o filme, que apesar de longo deu uma boa enxugada no livro. Dizem que se tivessem feito o longo conforme o roteiro escrito por Sartre, seria de mais de 6 horas de duração. O livro é bem diferente, é todo escrito mesmo em forma de roteiro. Mas, é bem gostoso de ler. Ano que vem vou reler alguns destes.

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  3. Lari Reis disse:

    O bom desse post é que são sete livros que eu desconheço. O universo literário é muito vasto e sempre, sempre existirão obras novas (mesmo que antigas). O lado ruim é que a lista de leitura aumenta ad infinitum haha

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  4. Gostei da seleção e as resenhas são ótimas! Recomendo Barba Ensopada de Sangue do Daniel Galera. Apesar do nome diferente, o livro é uma beleza! Beijos

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  5. Adorei sua listinha Lay! Achei todos bem instigantes e interessantes e não conhecia quase nenhum destes, exceto “O Mundo de Sofia”, que é um livro que desejo ler há tempos e se Deus quiser irei ler em breve rs. Eu adoro conhecer novos autores e fiquei encantada pelo primeiro livro que você apresentou, gosto bastante de crônicas, embora foram poucos os livros que já li desse estilo, mas sempre me encantam ❤
    Vou deixar tudo anotadinho aqui hehe. E ah,sei que te disse que iria te enviar e-mail para participar do teu projeto, mas eu acabei tendo uns probleminhas na semana passada e esses dias foi meu aniversário, então não consegui sentar e pesquisar tudo direitinho, mas logo logo eu te envio, ok? Se você ainda quiser e tudo o mais, será um prazer :))
    Grande beijo pra ti ❤

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  6. MorgauseDs disse:

    Não posso ler agora…mas volto. 😉 Você já sabe.
    Olha aí! Te indiquei para o prêmio DARDOS!! Se já tiver ganho, não tem problema, é um prêmio e vai assim mesmo com todo meu carinho.
    É seu.

    Premio DARDOS

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  7. annielightwood disse:

    Gente, eu não devia ter lido esse post!Eu já estou cheia de livros pra ler e você só me deixou mais curiosa!Especialmente para ler O Mundo de Sofia, sempre quis ler na verdade mas, por alguma razão desconhecida, nunca o fiz.Agora estou sentindo que realmente preciso ler esse livro!Parabéns pelas resenhas, estavam todas ótimas!Além disso, eu queria dizer que te convidei pra participar da TAG Espelho, espelho meu.Achei a sua cara, já que é sobre livros e tudo mais.Espero que eu não tenha me enganado e você goste!
    Beijos 🙂

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  8. Só agora vi o artigo, valeu mesmo Laynne, das 7, 6 eu não li e pode ter certeza que vou comprar hoje mesmo…
    Agora mudando um pouco de assunto, tá havendo falhas no leitor de feed do WordPress, seus artigos e os de outros Blogs dificilmente aparecem no meu, vou fazer um artigo pra organizar os blogueiros à estarem comentando no forum do site e nas lojas como a Play Store, para ver se corrigem!
    Mais um vez, ótimo artigo…

    Beijos, tenha uma ótima semana!

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